Lidar com operações que envolvem o mercado internacional, certamente, exige dinamismo e constantes atualizações para minimizar impactos no seu negócio, especialmente se tratando do contexto do comércio exterior pós pandemia.
Isso porque a pandemia desencadeada em 2020 pela Covid-19 deixou clara a fragilidade em todo cenário global em que o mundo se mostrou despreparado para lidar com as dificuldades enfrentadas até então.
Após 3 anos do início da pandemia, o cenário ainda é incerto.
O bloqueio do Canal Suez e a guerra entre Ucrânia e Rússia, por exemplo, são alguns de outros desafios enfrentados. Estes foram cenários que certamente o mercado precisou se readequar e buscar alternativas para manter-se competitivo.
Sem contar a oscilação do dólar e do frete marítimo internacional, esse último que sofreu um aumento de até 500% no preço de algumas rotas para o Brasil.
Por isso, a gestão de riscos é um dos temas mais importantes atualmente, pois auxilia na tomada de decisões, além de mitigar custos extras e atrasos através da previsibilidade de riscos possíveis.
Balança comercial brasileira em um cenário pós pandemia
O mercado brasileiro vem apresentando superávit nos últimos anos, afinal, com o aumento do dólar o cenário favoreceu as exportações.
O ano de 2022 fechou com saldo positivo na balança comercial, as exportações somaram US$ 335 bilhões e as importações US$ 272,7 bilhões.
De acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as importações e exportações até abril deste ano apresentaram uma redução comparada ao mesmo período de janeiro a abril de 2022.
Enquanto as exportações totalizaram US$ 83.686,4 milhões, em 2022 já somavam US$ 101.685,2 milhões.
A importação teve uma redução de US$ 81.275,2 para US$ 64.490,5 milhões no primeiro trimestre de 2023.
Além de fatores externos ocasionados pela economia global, o impacto no comércio exterior pós pandemia este ano também se deve por mudança de governo. É natural que o mercado aguarde decisões que podem impactar diretamente as estratégias da empresa.
Destaques das operações de comércio exterior em 2021
De acordo com informações do ComexStat, as exportações em 2021 foram representadas principalmente por minérios de ferro e seus concentrados, totalizando US$ 44,7 bilhões. Em segundo lugar foi soja, com US$ 38,7 bi, seguido de óleos brutos de petróleo com US$ 30,7 bilhões.
Os destinos foram principalmente para China, Estados Unidos e Argentina.
Nas importações, o principal produto foi adubos ou fertilizantes químicos, com US$ 13,4 bi, seguido de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos), com US$12,1 bi, e demais produtos da indústria da transformação com US$ 8,9 bilhões.
Os principais fornecedores do Brasil em 2021 foram representados em ordem de importância por China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha e Índia.
Destaques das operações de comércio exterior em 2022
Diferente de 2021, a soja foi o principal produto exportado em 2022. O grão somou US$ 46,6 bilhões, representando 14%, seguido por óleos brutos de petróleo com US$ 42,6 bi.
Já minérios de ferro e seus concentrados totalizaram US$ 28,9 bi nas exportações.
A importação de adubos ou fertilizantes químicos foi o principal produto importado com US$ 24,7 bilhões, representando 9,1% das importações. Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) é o segundo mais importado, com 8,6% e US$ 23,5 bilhões.
Em relação aos principais países, permanecem os citados em 2021 tanto na importação quanto exportação.
A pandemia acabou, mas o que vem pela frente?
Após certas medidas restritivas e o lockdown adotado no mundo inteiro e principalmente pelos principais mercados, o comércio exterior pós pandemia ainda enfrenta cenários voláteis impactados por oscilações econômicas e conflitos armados.
Atualmente, para o Brasil, definições relacionadas à política é um dos aspectos que mais impactam no mercado no que diz respeito a novos investimentos.
A adequação a novos modelos de trabalho e planejamento estratégico são pontos que certamente atingiram as operações logísticas. Desse modo, estar atento às novas mudanças é fundamental para minimizar atrasos e custos extras.
Desafios para o comércio exterior pós pandemia
As incertezas no mercado global aumentaram ainda mais nos últimos anos. A pandemia e a guerra entre Rússia e Ucrânia desestabilizaram mercados principalmente na Europa.
A oscilação de fretes é um dos desafios atuais, qualquer mudança no mercado poderá impactar diretamente na logística, assim como acidentes logísticos, efeitos climáticos e faltas de equipamentos.
Os efeitos do câmbio, que apesar de favorecer as exportações, prejudicam as importações, uma vez que pode reduzir o poder de compra do país.
O famoso custo Brasil ainda é um entrave para as exportações brasileiras, embora o país se destaque no fornecimento de commodities e com baixa participação em tecnologias.
A burocracia aduaneira ainda representa atrasos e despesas aos processos de comércio exterior. Armazenagens portuárias, sobretaxas como demurrage e atrasos na produção, por exemplo, são consequências dos processos de despacho aduaneiro ainda bastante burocráticos.
Em suma, é primordial que o profissional de comércio exterior esteja em constante atualização aprendendo e aplicando novas práticas do mercado que podem auxiliar em ganhos operacionais e financeiros.
Novas tendências para o comércio exterior pós pandemia
A Receita Federal vem trazendo atualizações focadas em desburocratização nos processos de comércio exterior.
O Portal Único de Comércio Exterior visa estabelecer uma central única entre as empresas que operam no mercado internacional e o governo.
Novos procedimentos com o Catálogo de Produtos deverão proporcionar maior agilidade nas liberações aduaneiras. Já estão ocorrendo testes e a previsão de implementação total está para 2024.
A utilização de novas tecnologias como a automatização de processos é algo relevante e que impacta qualquer operação. Através de Inteligência Artificial pode-se tomar decisões assertivas que melhoram a performance da empresa.
Alternativas como, por exemplo, o Business Intelligence (BI), fornecem de forma estruturada dados estratégicos para análises e comparações históricas de forma ágil.
A certificação do programa Operador Econômico Autorizado (OEA) é fornecida pela Receita Federal do Brasil (RFB) após o cumprimento de requisitos exigidos e através de uma gestão de risco efetiva.
Neste caso, importador, exportador ou alguns prestadores de serviço são considerados parceiros estratégicos da RFB e usufruem de benefícios, como a redução nos prazos de desembaraço.
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Com certeza a logística internacional é uma das etapas mais incertas do comércio exterior pós pandemia. Porém, existem meios eficientes para escolher as melhores opções do mercado com taxas e condições ideais para seu negócio.
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