Por que as empresas não conseguem reduzir custos nos fretes internacionais?

Sempre que uma empresa necessita reduzir custos afim de enxugar os gastos um dos setores onde menos se consegue reduzir custos é na logística internacional. Isso ocorre em grande parte das empresas por trabalhar com uma quantidade de fornecedores pequenas, pelo fato de que a empresa não aceita novos fornecedores para não correr o risco de perder qualidade de serviço ou até mesmo por trabalhar com BIDs anuais fechados que acabam por encarecer os custos de fretes. Isso tem sido um problema tão recorrente que diversas empresas sejam elas multinacionais ou até mesmo brasileiras que muitas vezes analisam apenas reduções no custo do produto e ao tentar reduzir custos de fretes internacionais acabam ouvindo dos fornecedores que já estão pagando um valor mais baixo do mercado e ai surge a duvida, será mesmo que são os menores valores com os melhores serviços?

Para tirar essa dúvida foi feito um estudo com a startup Cheap2ship, referência na redução de custos de fretes internacionais. Foram analisados mais de 350 empresas e o que se notou foi que empresas multinacionais com BIDs anuais tem fretes até 40% superiores para algumas rotas do que o mercado pratica em determinados períodos do anos. Outras empresas, que trabalham com cargas spot tem conseguido variações de reduções na casa dos 15% uma vez que no spot os valores tendem sempre a ser menores. Além disso, outra questão notada é que a qualidade dos serviços se mantiveram mesmo com as reduções de custos.

Essas reduções acontecem principalmente pelo fato das empresas estarem utilizando plataformas que estimulam os fornecedores a reduzirem custos como é o caso da própria Cheap2ship. A startup que já movimentou mais de R$ 193 milhões até setembro desse ano levou empresas brasileiras e multinacionais um novo formato para que elas atingissem reduções significativas nas suas operações. A solução causou tanto impacto nas empresas que recentemente a Cheap2ship passou a ser acelerada pela ACE STARTUPS, maior aceleradora de startups da América Latina e que em breve ajudará a levar a solução da startup catarinense às maiores empresas brasileiras e mundiais.