O impacto de uma boa gestão no setor de compras internacionais para o crescimento das médias e grandes empresa Brasileiras

Olá leitores do blog da Cheap2ship! Voltamos aqui mais uma vez com conteúdos genuínos e que agregam conhecimentos a todos os interessados em Logística e Supply Chain.
Neste artigo abordamos a contextualização geral da Logística e do Supply Chain, posteriormente falamos também no Comex 4.0, passando pela importância das atividades do Agente de Cargas e o KPI de manutenção de frotas. Finalizando, abordamos as tendências
e desafios nas áreas de compras e principalmente, dessas relações comerciais internacionais para o Comércio Exterior.
Gostou e ficou interessado em tantos assuntos incríveis e pertinentes a nossa rotina comercial internacional? Então leia o artigo até o final e divirta-se! Boa leitura!


LOGÍSTICA E SUPPLY CHAIN


Supply Chain é também conhecida como Cadeia de Suprimentos referindo-se aos processos logísticos em que o produto acabado irá percorrer diversos caminhos até que chegue ao seu consumidor final.
Engloba desde o início da cadeia onde o insumo sendo ofertado pelo fornecedor, perpassa pela indústria, indo até o varejo/atacado, chegando finalmente no cliente. Tendo assim muita importância dentro do processo produtivo.
Na prática o Supply Chain tem uma representatividade além da aquisição de insumos, transporte, armazenamento, transformação, embalagem, distribuição, gerenciamento interno, vendas e a entrega.
Adicionando também a tudo isso ainda tem a estrutura física e os processos necessários para que todos os seus elos funcionem adequadamente.
Diante de todo esse cenário, ainda se consegue desenvolver a criação de novos produtos, atendimento ao cliente e controles financeiro e de marketing. Se tornando um ambiente Core da empresa que funciona muito bem na logística do Comex.
Existe também a interação externa com produtores, fornecedores, distribuidores, de forma que permite esta movimentação completa de produtos, insumos e serviços.
Um ponto de conexão que faz a ponte entre o Supply Chain e o Comex é a correlação existente entre essas áreas que sempre andam de mãos dadas.
Essas atividades englobam a análise estratégica do transporte de um ponto ao outro e define os meios mais ágeis, os modais e os custos operacionais.
Quem nunca ouviu esta frase no Comex: “Vai parar a fábrica!”
É o grande terror do gestor de Supply Chain nas operações internacionais, quando as rupturas acontecem, ou seja, o avião ou o navio atrasam, a carga não embarca, etc.Através de um bom planejamento nas operações internacionais, os gestores conseguem prever os custos, controlando melhor os lucros na receita da empresa.
Nessa dinâmica é importante analisar os elementos da cadeia, buscando aprimorar os processos através da melhoria contínua, trazendo inúmeros benefícios, principalmente reduzir custos, aumentando o fluxo de caixa e aprimorando os serviços. Permitindo assim, a
garantia da entrega dos produtos no prazo acertado, atendendo ao seu cliente com excelência.


COMEX 4.0


A partir da evolução da tecnologia e com o surgimento das start ups, o termo 4.0 vem revolucionando a indústria.
Sendo considerada como a 4ª Revolução Industrial da atualidade, o conceito engloba aspectos da conectividade no Comex.
Estuda tudo que está relacionado à comunicação via internet, armazenamento e compartilhamento de dados através de nuvens.
Infelizmente a burocracia está muito associada ao setor do Comex e a tecnologia vem influenciar de forma positiva para facilitar os processos, como: digitalização dos procedimentos com todos os dados integrados entre os parceiros operacionais, disponíveis em uma nuvem.
Reduzindo assim o tempo de ação nas atividades, tornando os processos internacionais mais rápidos, conseguindo até reduzir o número de fraudes.
Abrindo outros caminhos, principalmente a forma de como produtos e serviços são vendidos, armazenados e gerenciados.

ATIVIDADES DO AGENTE DE CARGAS


Este profissional é responsável pelo planejamento e a comercialização de soluções logísticas para os clientes, que englobam a movimentação de mercadorias (importação e exportação) ao redor do mundo.
Tem como objetivo principal o atendimento das expectativas do cliente da melhor forma possível e por isso, cada operação precisa de uma solução pautada na realidade das dores que a persona sente.
A decisão do modal escolhido fica por conta do cliente, dependendo dos custos de cada operação, mas faz parte das atividades do agente de cargas vender a melhor solução, informando a opção mais conveniente par cada caso.
Buscando sempre otimizar tempo e custo, os agentes de carga travam essas variáveis com o Comex, focando no objetivo maior que é o atendimento com excelência.KPI – MANUTENÇÃO DE FROTA
A missão do gestor de frota é disponibilizar o veículo para trabalhar. É necessário gerenciar a melhoria contínua, através de um PDCA pelo Down Time do veículo, ou seja, mensurar quando está disponível durante aquele período do indicador. Perceber se está saindo da meta e saber qual plano de ação executar para retornar ao foco.
Todo gestor de frota tem que ter em mente qual é a aplicação da frota (pequena distância ou larga distância), marca do veículo (mesma marca ou multimarcas) e idade da frota, são questões que impactam diretamente no Down Time, podendo argumentar com fatos relevantes em uma mensuração mais precisa.
O índice de manutenção preventiva x corretiva indica a necessidade do tempo de manutenção sendo menor na preventiva, podendo-se aproveitar o tempo do veículo parado para a efetivação do procedimento.
Pode-se ainda assim mensurar o percentual de gasto em que tipo de manutenção e uma gestão bem feita deste índice, ao longo do tempo, onde os custos com a manutenção corretiva diminui ao passo que os custos com a manutenção preventiva aumenta.
O custo por km em manutenção é um indicador fundamental para direcionar quanto do frete impacta nos custos de manutenção.
O custo por km do combustível vai influenciar principalmente na qualidade do fornecedor e se a quantidade colocada está de fato sendo bem utilizada pelo sistema do veículo.


TENDÊNCIAS E DESAFIOS DA ÁREA DE COMPRAS:


O futuro da área de compras torna-se mais global e interconectado, no qual as organizações enfrentam uma série de desafios, incluindo sustentabilidade, variação de moedas, riscos geo políticos e também a pandemia.
As empresas e suas cadeias de suprimentos são extremamente complexas e cada vez mais potencializam essa habilidade, principalmente em alguns segmentos específicos, como: medicamentos, produtos químicos, tecnologia e automotiva.
Gerando uma vulnerabilidade grande, as empresas estão tentando fazer uma avaliação completa dos riscos de fornecimento.
Comprar é um ponto fundamental, sendo gerenciado pelas empresas de forma criativa, buscando transparência no relacionamento com fornecedores próximos e também aperfeiçoar seus conhecimentos das camadas ao longo da Cadeia de Valor.
A continuidade dos negócios assume um significado importante nos dias atuais, projetando contingências orientadas as paradas de fábricas ou fornecedores.
Os desafios são traduzidos pela área de compras, sendo necessário entender que seus processos fazem parte de algo maior dentro do Supply Chain.
Esses processos devem suportar de forma pró ativa as necessidades do negócio, entendendo qual portfólio de produtos e serviços que a empresa oferece, percebendo as reais necessidades do cliente, quem são os concorrentes, fornecendo a solução com tecnologia diferenciada.
A área de compras precisa entender quais forças regem o mercado e que forças atuam para impulsionar a cadeia de suprimentos das empresas em que atua.
Em um mercado mais dinâmico, o desafio são os momentos de reflexão de crises que impactam nos negócios. Diante desta nova dinâmica pandêmica é importante entender como as mudanças se aplicam no cotidiano empresarial.
Assim, a área de compras está sendo desafiada a remodelar dentro de um contexto vivido com uma série de momentos com grande importância adicional.
É necessário investir em processos robustos, amparados por uma tecnologia que ajude a empresa evitando as fraudes e dando continuidade em negociações éticas.
O Compliance também é parceiro da área de Compras e demais áreas dentro das empresas, precisando de mais investimentos e principalmente focar na comunicação interna entre colaboradores, investindo em políticas de compras e de concorrência.
Importante também compartilhar a necessidade desse comportamento ético da empresa na compra de insumos e de serviços, juntos dos seus fornecedores e parceiros de negócio.
O trabalho da área de compras é bem dinâmico e ajuda no desenvolvimento das perspectivas estratégicas e de ética. Vindo nesse avanço tecnológico, através das ferramentas de ERP e de Sourcing, fazem as interfaces com o mundo exterior e ainda tem muitas oportunidades de aumentar a conectividade com os fornecedores.
Para que as empresas se desenvolvam mais, precisam fazer parcerias cada vez mais rápidas e para isso a área de compras precisa ser sempre inteligente, agregando valor com impacto
positivo do ponto de vista da qualidade, entrega, segurança e meio ambiente. Olhando o impacto social que as ações em conjunto podem causar.
Globalização e localização são trade offs que precisam ser monitorados, estabelecendo alternativas de suprimentos que permitam gestão de riscos relevantes nos negócios.


RELAÇÕES INTERNACIONAIS PARA O COMEX


Comércio Exterior e Relações Internacionais são influenciados um pelo outro, sendo o Comex umas das personagens que compõe o vasto universo das Relações Internacionais.
Tanto o RI quanto o Comex são motores impulsionadores de qualquer economia em todos os países, fazendo assim a roda das operações de importação e exportação girar de forma contínua.
O ponto principal de interseção entre essas duas áreas estão nas relações internacionais entre as nações, pois para haver um Comex forte é necessário ter uma boa política de relações internacionais, tornando-se assim relações saudáveis entre todas as nações.
O maior impacto que o setor de compra internacional de uma empresa pode ter está no ganho financeiro pela redução nos custos das compras efetuadas.Muito provocado pela maior produtividade nos outros países, visto que no Brasil suas leis, cargas tributárias e uma baixa produtividade encarecem o custo dos produtos, pois comprando-se melhor a empresa também tem boas vendas.
A vantagem para as médias e grandes empresas neste mercado atuante é o fluxo de caixa, pois as importações requerem pagamentos antecipados e curto espaço de tempo para pagar 100% da compra com custos de nacionalização.
Bem, espero que eu possa ter contribuído para o seu desenvolvimento com o meu conteúdo e assim continuarmos seguindo em frente juntos, efetuando trocas genuínas que agreguem valor ao maior número de pessoas interessadas nas relações internacionais para o desenvolvimento do nosso país.
Aproveitem e até o próximo artigo.

Escrito por:

Carla Cristina de Almeira

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