As negociações de fretes internacionais neste momento pelo qual passamos está sendo bem incomum. Portanto, os profissionais do Comércio Exterior precisam superar vários entraves sobre os processos utilizados e definir estratégias para que tenham um norte e uma técnica de negociação mais certeira.
São tempos difíceis por conta da longa crise sanitária e todos os seus efeitos colaterais, agravados pela instabilidade da guerra sem previsão de término. Com isso, o mercado global é diretamente afetado e sofre com a volatilidade daí advinda.
Continue com a leitura do artigo para se inteirar sobre o assunto!
Por que o atual mercado de fretes internacionais está instável?
As oscilações constantes que ocorrem entre a oferta de navios e a demanda de carga a ser movimentada é que determina o custo final dos fretes internacionais.
Diante disso, podemos perceber que o custo de transporte internacional é o item mais óbvio que as empresas do Comércio Exterior precisam planejar em suas operações. Embora o gestor não tenha como fazer certa interferência direta no preço, entenderá suas variáveis. E, ciente destas, poderá tirar o melhor proveito das instabilidades e reduzir o seu custo operacional logístico.
Quando o assunto é instabilidade dos fretes internacionais, o gestor do Comércio Exterior precisa levar em consideração fatores econômicos, políticos e sociais. Isso permitirá uma melhor compreensão da dinâmica que gera as mudanças das rotas com um número maior de armadores.
São eles:
- variação do câmbio;
- oscilação da economia;
- divergência política;
- desastres naturais, guerras e pandemias.
Como o mercado de fretes internacionais tem se comportado?
De acordo com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), o “alívio” repassado para o custo dos fretes internacionais na rota Ásia-Brasil no primeiro semestre de 2021 passou bem rápido. Fato é que a média no preço de frete dos últimos tempos iniciou custando mais de seis vezes do que antes da pandemia.
Especialistas alegam que a persistência nos gargalos de embarques e desembarques na logística internacional está sinalizando o “novo normal” dos custos operacionais com transportes.
Neste novo cenário, o principal efeito será o encarecimento dos insumos industriais, alavancando a inflação. Diante disso, os desafios do Comércio Exterior em 2022 estão em voga no âmbito das federações e sindicatos do Sistema de Comércio.
O mais recente lockdown na China e a invasão russa da Ucrânia levam o Brasil a importar ou exportar inflação. Estes são fatores importantes que registraram picos de alta no comércio internacional para o patamar mais elevado desde 2003.
Por ser a China o principal parceiro comercial do Brasil, as novas medidas restritivas estavam bloqueando a movimentação de contêineres, prejudicando assim o fluxo dos navios e majorando o preço dos fretes internacionais.
O que tem interferido no valor do frete internacional?
As oscilações de preço de frete em um curto prazo afetam a gestão de transportes internacionais, pois a cada ameaça o debate se intensifica. Está em evidência que os eventos exteriores e não esperados dificultam a gestão eficiente dos custos de escoamento da produção internacional.
Alguns destes fatores externos são, por exemplo:
- Covid-19;
- greve dos caminhoneiros;
- crise de combustível;
- mudanças regulatórias ou legislativas;
- filas nos portos.
A China é considerada a “fábrica do mundo” e fechou as suas empresas mais uma vez, com a suspensão de boa parte da produção. Como resultado, diante da lei da oferta e da procura, os valores de fretes internacionais aumentaram consideravelmente. Além disso, a falta de contêineres deixa a situação mais preocupante na disputa de frete entre a Europa, Estados Unidos e Brasil.
Devo confiar nas previsões para o mercado de fretes internacionais?
Devemos estar sempre atentos quando o assunto é custo de fretes internacionais. Afinal, ninguém tem bola de cristal para prever o futuro do transporte no Comércio Exterior diante de toda a volatilidade que o permeia.
Esperava-se a redução do valor de frete este ano, mas nada aconteceu e muitas empresas se viram no “efeito substituição”. Ou seja, migraram do modal aéreo para o marítimo por conta da alta de 200% no custo do frete.
Embora ainda no frete marítimo não esteja diferente. O trânsito da Ásia para o ocidente sofreu aumento de vários milhares de dólares.
Isso faz a logística internacional ganhar destaque, em especial por dois assuntos que insistem em atormentar as empresas do Comércio Exterior: Covid-19 e lockdown.
Após 60 dias parados, os portos e as cargas que aguardavam embarque em Shangai iniciaram o escoamento com o encerramento oficial do lockdown no mês passado.
Essa situação fez a correria dos armadores se intensificar diante das maiores chances de rolagens das cargas pesadas e navios trabalhando nos seus limites máximos.
Outros agravantes são os atrasos nas operações e o não cumprimento dos itinerários nos portos, bem como a inflação que enfrenta revisões tarifárias com aumentos exponenciais.
Uma dica de ouro que os especialistas no Comércio Exterior aconselham é que as empresas mantenham suas operações de maneira muito planejada. Isso porque os armadores tendem a priorizar fretes mais altos e afirmam que os valores altos não serão passageiros.
O que se espera para os próximos anos?
O aumento drástico dos fretes internacionais na nossa principal rota China-Brasil surtiu um impacto forte na logística internacional. São diversos os desafios enfrentados, tais como falta de espaço e de contêiner, e problemas operacionais com as tripulações doentes.
Os armadores também tiveram dificuldades no repasse deste aumento, pois os custos com combustível e equipamentos não ajudaram. A falta de acessórios para a realização de operações rotineiras também influenciou muito.
A sequência na alta dos combustíveis de fato também impactou nas negociações. Agora o inverno e início das safras fomentam o aumento no volume das rotas internacionais, abrindo novas janelas para a movimentação de cargas.
Portanto, a solução está em tecnologia de ponta utilizada nas operações internacionais para contribuir com os gestores na redução de custos. Isso porque proporciona maior agilidade e praticidade no momento de cotar o valor do frete com os fornecedores e garante o negócio nas condições estabelecidas.
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